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Resenha - Feios

Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera
Páginas: 415
Sinopse: Tally está prestes a completar 16 anos, e ela mal pode esperar. Não por sua carteira de motorista – mas para se tornar bonita. No mundo de Tally, seu aniversário de 16 anos traz uma operação que torna você de uma horripilante pessoa feia para uma maravilhosa pessoa linda e te leva para um paraíso de alta tecnologia onde seu único trabalho é se divertir muito. Em apenas algumas semanas Tally estará lá. Mas a nova amiga de Tally, Shay, não tem certeza se ela quer ser bonita. Ela prefere arriscar sua vida do lado de fora. Quando ela foge, Tally aprende sobre um lado totalmente novo do mundo dos bonitos – que não é tão bonito assim. As autoridades oferecem a Tally sua pior escolha: encontrar sua amiga e a entregar, ou nunca se transformar em uma pessoa bonita. A escolha de Tally faz sua vida mudar pra sempre.

Olá pessoal,
Mais uma quarta, e mais uma resenha aqui no Pare, Escute, Leia. O livro da vez hoje é o Feios do Scott Westerfeld, o primeiro livro de uma trilogia que conquistou várias pessoas e que rendeu ótimas críticas ao Scott, então nada melhor do que eu lê para crer se essa trilogia é tudo isso que falam. E sabe, eu ainda não li os outros dois livros da trilogia, mas eu gostei do que li no primeiro é pelo que tudo indica as críticas boas fazem valer a obra.

Para começar essa resenha preciso dizer que esse livro se passa em um futuro distópico, onde as pessoas são consideradas feias até completarem 16 anos, que é quando suas vidas mudam e elas recebem uma operação onde se tornam perfeitas, e Tally é uma dessas feias que vivem em alojamentos até completarem 16 anos e realizar a operação que as transformará em seres humanos perfeitos. Mas em todo regime opressivo, onde algo é imposto à população sempre tem aquele grupo de pessoas que não fica muito contente com isso e se rebela, geralmente a protagonista não é? Contudo, não é bem assim que acontece no caso de Feios. Tally, como todas as garotas e garotos do alojamento quer ser tornar uma perfeita, e não vê a hora disso acontecer para se juntar a seu melhor amigo Peris, que já havia se tornado um perfeito por ser três messes mais velho do que ela. Mas algo inesperado acontece e em sua agonizante espera pela operação Tally conhece a Shay, uma feia que não está muito feliz em ter que sofrer uma operação e se torna uma perfeita como todos os outros, ela quer fugir, e quer Tally vá com ela e é ai que as coisas começam a ficar complicadas para Tally.

Como disse no início, esse livro conta a estória de uma sociedade distópica, e com toda essa onda de Jogos vorazes virando filme e o mesmo ser considerado o novo crepúsculo cinematográfico, resolvi dar uma chance para as distopias e não me arrependi, achei muito interessante essa visão que o autor colocou de nós, de como as pessoas no futuro nos vem, como atrasados e burros, e você consegue perceber que isso é um círculo vicioso. Achamos-nos isso das gerações anteriores e as gerações anteriores acham isso das gerações anteriores a elas. Creio que isso também tem ligação com o fato de que agente não vê que a nossa tecnologia mais avançada veio deles e achar que como nos vivemos assim agora, isso nunca evoluiu e sim surgiu a idéia do nada. Gostei também do mundo que o Scott criou, um mundo que parece que pode desmoronar a qualquer momento, um mundo em que a tecnologia é como o oxigênio, e é assim como mais ou menos eu imagino o futuro, um mundo que parece tão seguro como um cofre, mas tão instável e quebradiço como vidro. As pessoas virando escravas da tecnologia acontece já hoje e a alienação mental está a um passo de acontecer (se já não acontece), mas não aquela alienação sutil, mas aquela tão escancarada que ninguém percebe. Mas a maioria dos livros tem seu lado negativo e o desse é a protagonista no começo do livro, ela era tão chata e cheia de mimimi, que isso dificultou muito para eu começar a engrenar no livro, porem na metade do livro ela se tornou suportável e para o final eu já estava começando a me afeiçoar a ela. Mas o personagem que eu mais me identifiquei foi o David, o ‘namoradinho’ da Tally, que é diferente de todos os personagens do livro, já que ele nunca viveu nas cidades e sim no meio da natureza e isso deixou a leitura muito mais legal. Adorei também o mistério a cerca dos Especiais, a elite da sociedade de Feios...
Já perceberam que eu adorei o livro né? E super recomendo a leitura para quem está querendo entrar nessa onda das distopias...

3 comentários:

Téh Moura 29 de fevereiro de 2012 às 07:52  

Ai, eu amooo esse livro! Mas preciso alertar que essa trilogia sofre da Maldição do Segundo Livro! X'(

Tefinha - http://aminhadimensao.blogspot.com/

Flávia 30 de março de 2012 às 10:51  

Eu tenho esse livro, comecei a ler mas abandonei, não me conquistou. Mas ainda pretendo retornar a leitura!

Unknown 31 de março de 2012 às 15:05  

Flávia, no início ele realmente não me conquistou, mas dá uma chance para ele que mais para o meio da estória ele vai te surpreender :D

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