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Resenha - O céu está em todo lugar


Autor: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito
Páginas: 423
Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...

O céu está em todo lugar conta a história de Lennie Walker, uma menina tranquila e segura, que adora livros de romance e é obcecada por “O morro dos ventos uivantes”.  Sua tranquilidade é perturbada quando sua irmã mais velha Bailey morre de forma inesperada, o que desencadeia em Lennie um lado que ela própria não conhecia. Jandy Nelson tenta nos apresenta uma menina devastada pela morte da irmã e que não entende suas emoções, contudo, eu não consegui me conectar com a história da protagonista, a autora não conseguiu me convencer  de que aquilo é real, todo o livro tem uma cara de conto de fadas, todos os motivos que ela dava para ela fazer as burradas que ela fazia eram muito superficiais e forçados, bem imaturo.
O único protagonista que me chamou um pouco mais de atenção foi o Joe, mas mesmo ele me pareceu forçado. E o triangulo amoroso que se forma na trama é muito surreal para mim, pois não tem base em nada (do tipo, um dia eu acordo e acho você normal, no outro dia eu sou apaixonado por você). A relação da Len com a avó (que foi quem criou ela) é muito superficial e quase não aparece no livro, só para o final é que fica um pouco mais claro e a relação da protagonista com a planta (vocês vão entender quando lerem o livro), um ponto que eu achei legal na história, é esquecido pela autora já nas primeiras 100 páginas e só vai aparecer no final para não dizer que a planta não teve um fim. Mas o ápice do surrealismo foi a solução que a autora deu para o triangulo amoroso no final do livro, sério, parece que a autora não sabia como desenrolar a trama depois de um ponto e para o livro ter um final “bonitinho” ela fez todo mundo dar a mão e ser feliz para sempre.

- SÉRIO QUE O FINAL DO LIVRO VAI SER ESSE? Tragicamente sim.    
(pensamento ao terminar o livro)

Então, se você viu esse livro na livraria e ficou com uma vontade de compra-lo, eu aconselho que você o pegue emprestado com um amigo, porque para mim a leitura foi meio decepcionante.

Obs.: Eu sei que a Diagramação do livro é linda (se você tiver a oportunidade de ir na livraria e vê o livro dê uma olhadinha dentro que você vai ver que fofura), mas, para mim, não compensa.


1 comentários:

Kézia Lôbo 18 de abril de 2014 às 11:35  

Bahh.. sou bem curiosa a respeito desse livro, muitos dizem que é muito bom.... mas como vc não achou tudo isso, vou ler como menos expectativas!

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